LEIA AGORA: 10 dicas para criar uma boa ficha

Habilidades, qualidades, defeitos, poderes, pontos… Muita coisa para lembrar, muitas coisas para colocar, muitas possibilidades. Criar uma ficha, aquele papel que mostra tudo o que o personagem sabe fazer, não costuma ser rápido, mas alguns procedimentos podem facilitar a vida do jogador.

Crédito: Creative Commons
Crédito: Creative Commons

1 – Aceita que dói menos: seu personagem não vai ser o todo poderoso logo de cara. É quase impossível um jogador ter muitos pontos no começo para colocar no personagem. Até porque, evoluir o personagem ao longo da crônica é um dos alicerces do RPG, então não faria sentido o personagem nascer poderoso.

2 – Campanhas longas vão ter todo o tipo de acontecimento. Não há como preparar a ficha para todas as eventualidades possíveis, mas isso pode ser contornado com habilidades e/ou poderes que se encaixem em várias situações.

3 – One-shots (histórias com apenas uma sessão de jogo), provavelmente, vão ser 90% pancadaria, 90% conversa ou 90% alguma coisa. É aconselhável perguntar ao mestre qual vai ser o “espírito da sessão” antes de fazer a ficha.

Nota do blog: a pessoa que escreve este texto fez um personagem muito bom em lidar com informações, mas inútil em confrontos físicos, para um one-shot de pancadaria. A pessoa que escreve este texto já tinha sido avisada da pancadaria, mas se esqueceu disso na hora de elaborar a ficha.

4 – Ter um personagem que é o “pica das galáxias” em alguma coisa é legal, mas não tem como ele ser bom em tudo, pois não haverá pontos o bastante. No começo das crônicas, personagens que são excepcionalmente competentes em algum aspecto costumam ser muito ruins em outros.

5 – Se você fez seu personagem ser o maioral, por exemplo, em força, negociação ou em qualquer outra área, é possível que muitas ações dele(a) ao longo do jogo sejam relacionadas a essa aptidão. Tenha isso em mente ao colocar os pontos na ficha.

6 – Distribuir pontos igualmente entre vários poderes e habilidades é uma boa ideia para quem não decidiu o que o personagem quer fazer. Também funciona para aqueles que querem ver o personagem ser “moldado” pelos acontecimentos da história.

7 – A ficha não pode contradizer o background do personagem. Faz sentido um personagem que tem uma das mentes mais brilhantes do planeta não ter nenhum ponto em atributos mentais?

8 – Conheça pelo menos um pouco o sistema de regras. É claro que o mestre pode ajudar na criação da ficha, mas o jogador tem que ter uma ideia, ainda que vaga, do que quer colocar nela.

9 – Alguns sistemas dão pontos extras aos jogadores que colocarem fraquezas nas fichas. Por exemplo, você pode receber mais 5 XP para aumentar as habilidades do seu personagem se você decidir que ele(a) tem muito medo de lugares fechados. Cuidado: o mestre vai fazer cada ponto valer na hora de usar essa e qualquer outra fraqueza.

10 – Procure compensar as fraquezas do personagem. Se ele(a) não aguenta levar muitos golpes, isso é ruim. Porém, não vai ser tão ruim se ele for rápido o bastante para se esquivar deles.

Nota do blog: leia o texto complementar.




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