[OFF-TOPIC] – “NARUTO: O ÚLTIMO” É UMA DROGA

Nota do blog: este texto têm SPOILERS sobre o filme, o mangá e o anime. Leiam por sua conta e risco. 

O assunto não está relacionado ao que o “Fantasia em Jogo” normalmente fala, mas este blog simplesmente não conseguiu deixar de comentar. O último filme do Naruto (duvido que seja o último) é ruim. Não apenas ruim do tipo “Não vale a pena ver no cinema, mas dá para ver em casa”. É ruim a ponto de não valer a pena ser assistido no cinema, na TV e também na Internet.

Este que vos escreve não é exatamente um fã do anime e do mangá, mas sempre gostou bastante deles. “Naruto” tinha boas lutas, enredo, personagens carismáticos, enfim, uma das melhores histórias que já li e vi na vida, principalmente pela maneira como alguns personagens mudaram ao longo da saga, como Gaara e Kurama – isso para não falar da revelação sobre Itachi.

O mangá não explicou: o que aconteceu com alguns personagens; como Naruto se tornou Hokage; que circunstâncias o levaram a se casar com Hinata; entre outras coisas. Esperar que um único filme preenchesse todos esses buracos seria exagero e os trailers já davam a entender que o mote do longa-metragem seria explicar como aconteceu o “NaruHina”.

Naruto e Hinata se beijando na última cena do filme "NARUTO: O ÚLTIMO".
Crédito: Screenshot / YouTube

Mesmo assim, o filme exagerou (muito) no romance. Certo, o Naruto sempre foi um tapado no quesito amor carnal e já estava mais do que na hora de ele se dar bem. Um pouco de romance é bom e, se bem usado, pode ser um belo acréscimo para a história. Só que o filme ficou excessivamente sentimental.

Alguém poderia dizer: “É um filme romântico, não de ação. Claro que tem que ser sentimental”. Entretanto, mesmo para os padrões de um filme focado numa história de amor, “NARUTO: O ÚLTIMO” é muito meloso. Tão meloso que chegava a ser melado. Bem açucarado mesmo.

Tão açucarado que: se uma pessoa com hipoglicemia assistir, ela se cura; se uma pessoa saudável assistir, vai ficar diabética; e se uma pessoa diabética assistir, ela morre.

Nota do blog: o parágrafo acima é apenas uma brincadeira, mas a Internet está tão bizarra ultimamente que é bom avisar.  

Este blog já ouviu fãs do anime dizendo que os episódios originais são mais profundos e sangrentos que as versões brasileiras. O “Fantasia em Jogo” gostaria de acreditar que o filme original é bom e que a versão brasileira é apenas o que sobrou dele depois da censura. Infelizmente, este blog não tem evidências para confirmar ou negar isso.

Se vocês concordam com a opinião deste blog, comentem. Se discordam, comentem mesmo assim. 




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