O “Fantasia em Jogo” fez a seguinte pergunta para jogadores de Live Action: “Qual foi a coisa mais bizarra que você viu acontecer durante (ou por causa de) uma sessão de Live Action?”.
Flávio Schmidlin: “Dois arqueiros, uma flecha. Um atira a flecha, o outro pega. Atira a flecha, o outro pega. E por aí vai. O duelo só foi resolvido quando outros personagens acabaram por se envolver e mataram um dos arqueiros”.
Bruna Resende: “Um japa magrelo fazendo striptease para fazer um vampiro entrar em frenesi“. Segundo Resende, não só o personagem fez strip, mas o jogador também; e o alvo do autor do striptease era um personagem homofóbico.
“Bizarro” nem sempre significa “engraçado”, como mostra Caroline Duarte: “Minha primeira experiência em Live foi horrível. (…) Não conhecia ninguém (na sessão), o personagem era chato. Foi difícil de se encaixar e, para variar, o narrador deu em cima de mim…”.
Duarte disse que só voltou a jogar Live Action anos depois e que, se o mestre daquela sessão não tivesse falado besteira, talvez ela não tivesse se afastado dos LARPs.
PERDENDO O FOCO
Iur Almeida comentou sobre uma sessão na qual os jogadores foram divididos em equipes. A missão de cada equipe era a ser primeira a chegar ao topo de uma torre e derrotar um clérigo corrompido por uma força profana.
Os jogadores tinham recebido três vidas cada e, toda vez que o personagem deles era morto, precisavam voltar para a própria base antes de poderem retornar à luta.
Porém, nem tudo saiu como o planejado: “O bizarro foi que, por eles serem inexperientes, esqueceram do objetivo. Fiquei lá em cima da torre vendo eles lutarem uns contra os outros por quase uma hora”.
Outro organizador interrompeu a sessão para explicar novamente o que era para ser feito. Também de acordo com Almeida, “…a maioria riu e disse que havia até esquecido o que era para fazer. Esses players level 1 dão trabalho”.