SÃO PAULO EM GUERRA: V Encontro Paulista de Swordplay

Ontem (26), aconteceu o V Encontro Paulista de Swordplay, modalidade na qual pessoas lutam ao estilo medieval com armas de espuma. O evento foi organizado pelo clã Draikaner e ocorreu no Parque Villa Lobos. Segundo estimativas, mais de 400 pessoas estiveram presentes.

Nota: os grupos praticantes de Swordplay se referem a eles mesmos como “clãs”.

Praticante de swordplay atirando flecha.
Arqueira do clã Magnus Legio / Crédito: Beatriz Czinczel

O Fantasia em Jogo perguntou a Luiz Marques, do clã Falkisgate, sobre os pontos positivos e negativos do Encontro: “Sempre haverá (…) a interação entre os clãs e a divulgação do esporte. Há um forte pensamento de que o outro clã é um adversário, não um inimigo. De vez em quando, aparece alguém que não compartilha dessa visão, se arriscando e colocando outros em risco para ganhar, mas são pontos menores e não estragam o evento”.

Houve várias atrações que envolviam duelos de 1×1 ou a participação de dúzias de pessoas, mas Marques não participou delas: “Aproveitei o tempo para comprar água e guardar energia para o evento principal”. Ele se referia às batalhas massivas, nas quais os participantes eram divididos em dois exércitos – nesse caso, a luta foi 200×200 (aproximadamente).

BATALHAS MASSIVAS

Os clãs treinam o ano todo para eventos como esse. Cada participante aprende a lutar individualmente e em conjunto. O V Encontro Paulista de Swordplay foi uma chance para colher os frutos do treinamento e também o palco de situações curiosas.

Houve quatro rounds de batalhas massivas. Nos dois primeiros, os exércitos eram compostos por clãs inteiros, distribuídos de modo que cada exército tivesse o mesmo número de combatentes. Nos dois últimos, os exércitos eram compostos por metades de cada clã. Ou seja: as batalhas massivas deram a cada combatente a chance de lutar ao lado dos companheiros de clã e de também lutar contra eles.

COM A PALAVRA, CARLOS MIRANDA

Miranda, do clã Império, disse que ele e os companheiros só participaram das batalhas massivas: “…achamos (as batalhas) muito bem organizadas”. Ele também elogiou a inspeção das armas e a pontualidade – algo raro, segundo ele. Miranda afirma que só ouviu bons comentários em relação ao Encontro. De acordo com ele, o único ponto negativo foi o tempo excessivo nas pausas entre os rounds da batalha massiva.

Nota: antes das batalhas massivas, houve atrações menores como Rouba-Bandeira, na qual o objetivo é capturar a bandeira adversária e Troll Ball.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *