Idade Média invade o Rio de Janeiro – ENTREVISTA (parte 2)

O Kingdom’s Game Festival, grupo de Live-Action medieval, vai fazer o segundo teste do sistema de jogo dele. O evento acontece neste sábado, dia 17, no Parque Municipal Quinta da Boa Vista, localizado na Avenida Pedro II – São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ. O Fantasia em Jogo entrevistou novamente um dos organizadores, Diego Claudino.

Fantasia em Jogo – Vocês já fizeram um evento-teste antes. Quais foram os resultados?
Diego Claudino – O primeiro teste avaliou alguns itens do nosso sistema: simplicidade e intuitividade; capacidade de integrar e divertir jogadores; e possíveis falhas. A pesquisa sobre o evento teve os seguintes resultados:
Divulgação – Muito Boa 20% / Boa 46.7% / Regular 20% / Fraca 13.3%
Receptividade, apresentação e organização –  Muito Boa 46.7% / Boa 46.7% / Regular 6.7% / Fraca 0%
Interação entre os participantes – Muito Boa 33.3% / Boa 46.7% / Regular 13.3% / Fraca 6.7%
Sistema – Muito Bom 53.3% / Bom 33.3% / Regular 13.3% / Fraco 0%

FJ – O que será feito no segundo teste?
DC – Ele tem por finalidade avaliar o sistema de experiência computado e o uso de moedas próprias para apostas no evento. Levaremos em consideração as críticas que foram feitas durante a pesquisa a fim de aprimorar o encontro.

FJ – Que sugestões vocês receberam dos jogadores?
DC – 1 – Staffs para ajudar na localização e conter dispersões. 2 – O grupo ainda precisa avançar no quesito swordplay. Temos pessoas que possuem conhecimento na área. No dia do evento mesmo, em outubro, provavelmente contaremos com a parceria de um grupo já experiente nessa questão. 3 – Reformular o cronograma. No próximo encontro, pretendemos ter um cronograma mais dividido por causa da contagem das cartas e dos pontos de experiência. 4 – Não usar espadas de fibra, pois elas são perigosas para quem não sabe lutar. 5 – Deveria ter uma lista de comidas para, na hora do piquenique, todos participarem sem que tenha desigualdade. Assim, todos poderiam ajudar e participar de uma maneira correta.

Mulher usando trajes medievais.
Crédito: Kingdom’s Game – Bárbara Bandini, outro membro da organização.

FJ – A caracterização não foi necessária no primeiro encontro. Entretanto, vocês disseram que ela vai ser importante no segundo. Por quê?
DC – Essa ideia tem relação com a nossa visão de que, com isso, eles (os jogadores) já estarão começando a deixar envolver-se pela imersão que o evento propõe, além de mostrar para quem nos vir realizando o teste algo mais aproximado da proposta e incentivar os participantes a correrem atrás dos trajes deles.

FJ – Na última entrevista, foi dito que a ideia inicial era fazer o evento anualmente. Essa ideia ainda se mantém?
DC – O Evento do Kingdoms deve continuar anual. Estamos pensando em fazermos outros encontros com outras temáticas ao longo do ano. Usamos essa ideia do evento anual e talvez do encontro periódico, pois fazer um evento de qualidade como o que pretendemos é algo que exige muita dedicação e possui custos, que muitas das vezes serão arcados a partir de nossos próprios bolsos. Fazer um evento dessa qualidade é sempre uma atitude temerária, pois sabemos que os custos podem superar o valor arrecadado. Mas nossa motivação é que estaremos fazendo algo que nos realiza e isso não tem preço.

FJ – Quantas pessoas são previstas para o encontro do próximo sábado?
DC – Temos até agora 111 pessoas confirmadas no evento. Convidamos muitas pessoas no evento Drink com os Vikings, que aconteceu no centro da cidade também, e outros amigos nossos. Estamos com uma boa expectativa. Pretendemos divulgar ainda mais até o dia do segundo encontro.

A entrevista sobre o primeiro teste do sistema está disponível aqui.




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