URGENTE: os Vampiros Independentes precisam de vocês

Crédito: Screenshot - YouTube André Freitas divulgando a HQ Ozman
Crédito: Screenshot – YouTube
André Freitas divulgando a HQ Ozman

O projeto “Vampiros Independentes”, no site Catarse, está quase no fim. A meta é atingir 11 mil reais até o dia 02/04 para financiar os custos da impressão e de envio de duas revistas: “Ozman: Harpocrates” e “Draconian: Viva Las Vegas”. O dinheiro também será usado para enviar recompensas aos doadores.

O “Fantasia em Jogo” entrevistou André Freitas, o desenhista das HQs de Ozman. O protagonista é grego, mas as histórias se passam em São Paulo.

Fantasia em Jogo – Como foi que as ideias para essas histórias surgiram? De onde veio a inspiração?
André Freitas – Esses personagens foram criados já há algum tempo, na época que eu estava na faculdade ainda. Originalmente, Ozman era um vampiro metido a super herói num estilo meio Justiceiro, mas em 2013 quando perguntei para o Octavio Cariello (roteirista da história e meu ex-professor) se ele toparia escrever um roteiro do Ozman para mim, ele acabou reformulando o personagem.

FJ – Como e quando você entrou no mundo das HQs?
AF – Eu entrei no mundo dos quadrinhos inicialmente participando de fanzines no final dos anos 90 e começo dos 2000. Depois, participei de alguns coletivos onde destaco a revista Front e fiz muita ilustração para livros infanto-juvenis e de RPG. A “Ozman: Nêmesis” foi minha primeira HQ independente lançada no FIQ 2013.

“Ozman: Nêmesis” é a primeira edição do Ozman e foi financiada por outra campanha realizada no Catarse. “Ozman: Harpocrates” é a segunda edição.

FJ – A sua vivência e conhecimento em LARP e em RPG interferiram (positivamente ou negativamente) na criação das histórias? Se sim, como?
AF – Eu criei o Ozman antes de conhecer o RPG. Embora hajam algumas semelhanças entre o meu universo e o Mundo das Trevas, elas acontecem mais por coincidência (e pelo fato de eu ter bebido da mesma fonte que eles na criação) do que por influência. Claro que hoje o LARP me dá algumas ideias, mas no geral muita coisa surge de conversas e do mundo ao nosso redor. (…). Acho que a maior influência que sofro do RPG está na semelhança de cenário e caracterização dos personagens, pois cheguei a jogar com um personagem que era parcialmente inspirado no Ozman e alguns dos personagens secundários são baseados em amigos que jogam o Live.

FJ – Você apenas desenha as HQs ou também ajuda na criação do enredo?
AF – O enredo varia de história para história. Normalmente, eu tenho uma boa liberdade criativa, posso mudar algumas coisas para que a história flua melhor dependendo do roteirista, mas eu também escrevo algumas histórias que desenho, então como disse, varia de projeto para projeto.

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