No último fim de semana (dias 31/10 e 01/11) aconteceu o 9º Encontro de RPG do CCJ, localizado na Av. Deputado Carlos Emílio, 3641 – São Paulo – SP. O evento teve Live Action, Trading Card Game, mesas de RPG, Cosplay, Swordplay, jogos de tabuleiro, entre outras atrações.
Uma delas foi o Live Action “monstros”, desenvolvido por Luiz Prado e produzido pelo grupo Boi Voador. A atividade explorou o lado sombrio da condição humana. Uma das participantes, Beatriz Araújo, disse que houve uma preparação antes do live: “Fizemos exercícios teatrais para podermos saber um pouco mais das nossas partituras corporais. Depois, fizemos um workshop de personagens”.
A REALIDADE NUNCA É COMO A GENTE PENSA
Na véspera do Dia de Todos os Santos, teóricos da conspiração, uma mãe desesperada e um policial foram investigar um circo, palco de muitos desaparecimentos. Perda da noção de tempo e espaço; ataques de criaturas; e pessoas fazendo bizarrices: tudo muito estranho para esses personagens, mas apenas um dia normal no mundo de “Todos os Santos”, mesa de RPG de “Mago: A Ascensão” narrada por Eva Morrissey.
No começo, os personagens eram humanos comuns. Porém, cada um despertou seus poderes e viu que o mundo era muito mais do que acreditavam. O despertar é complicado de se explicar para quem não conhece “Mago”. Contudo, a narradora fez os personagens passarem por isso durante o jogo. Assim, todos os jogadores entenderam o processo sem explicações longas e detalhadas. A história teve final feliz, mas foi por pouco.
DE VOLTA À IDADE MÉDIA
As arenas de Swordplay do Clã Fyrdraca foram palcos de duelos de 1×1. Era raro alguém sair de uma batalha sem estar ofegante. Os combates foram por pontuação: quando alguém era acertado, o juiz parava a luta, dizia a pontuação e fazia sinal para o duelo recomeçar. Ganhava quem fizesse cinco pontos primeiro.
O espaço de cada arena era grande o bastante para dar liberdade de movimento aos combatentes, mas pequeno o bastante para impedir que alguém ficasse recuando e se esquivando o tempo todo. Além disso, todos os juízes sempre alertavam para que os duelistas evitassem usar força excessiva.
CAUSOS, LENDAS E MISTICISMO
A história de “A PELEJA DOS VIVOS NA NOITE DOS MORTOS”, Live Action da Confraria das Ideias, aconteceu no sertão brasileiro dos anos 30. Naquela época, o lugar era cheio de lendas e histórias assustadoras. A maioria dos personagens eram pessoas simples que tinham medo das almas penadas e pediam proteção a Deus.
“A PELEJA” teve barulhos estranhos, histórias sendo contadas, tumultos entre personagens e, acima de tudo, medo. O ambiente da trama não era dos mais seguros, mas a maioria dos personagens era consumida pelos próprios medos, pecados e angústias. Nem mesmo o perdão divino acalmaria os corações daqueles que não se perdoavam.
CORRIDA DE PETELECOS
No boardgame “Pitch Car Mini”, cada pessoa tem uma ficha que representa o carro dela. Os jogadores precisam mover o carro pela pista dando petelecos (daí o nome “Pitch”). Parece fácil. Entretanto, quem joga logo percebe que se o peteleco for fraco demais, o carro quase não se move. Se for forte demais, o carro sai da pista e o jogador perde a vez.
Isso para não falar das rampas e das divisórias existentes na pista, que podem atrapalhar bastante os jogadores, principalmente se vários deles ficarem empacados no mesmo ponto da pista. Isso aconteceu na rodada da qual este blog participou e não deveria ter sido surpresa, considerando que havia oito jogadores. Para quem chegou a estar em último, o quarto lugar foi lucro.
Aonde posso comprar esse jogo do peteleco?
Acho que você pode conseguir no Mercado Livre.